quinta-feira, 12 de outubro de 2023

 O filógino e uma andrófila

Em Almada, uma mulher entra numa

farmácia e diz ao farmacêutico:
- Por favor, quero comprar arsênico.

- Mas... Não posso vender isso assim.

 Qual é a finalidade? 

- Matar meu marido.

 - Para essa finalidade... Não posso vender!
A mulher abre a bolsa e tira uma foto do

marido que está na clino (cama) com a mulher

do farmacêutico  e este depois disse-lhe:

-Ah, bom!... Com receita é OUTRA

 COISA.

 

Já há alguns anos, que um indivíduo sem-abrigo gordo

e forte, com cerca 40 anos de idade, que viveu  nas ruas

de Almada, mais de 20 anos!
Ele não pedia nada a ninguém nem roubava, mas tinha

sempre  um ar agressivo para toda gente, e chegou a

agredir jovens, quando o viam a virar os caixotes do

 lixo para retirar os restos de comida, que era o seu

principal alimento. Quando ele estava nessa tarefa eu

também olhava para ele  e ele dizia: o que é queres?

Há pouco tempo viu-o perto do Parque das

Nações - Lisboa, alguém o levou para lá, talvez,

compulsivamente!

Eu decidi fazer este soneto em relação ao seu

comportamento inédito. Também não aceitava

roupas ou comida de ninguém, vestia-se das que

 encontrava nos caixotes do lixo.

Os miúdos puseram lhe o nickname de bezunta

 

O néscio tem estomago como um triturador 

Come todos  os restos e não causa doença         

Quando se abaixa vesse o órgão reprodutor 

Ao expor-se e mostra uma certa insolência. 

 

 

Ele nunca se lava, só usa sórdidos fatos

A fragrância que exala é de  pura agressão

Quando caminha expele tantos flatos

Que parece defecar-se por sublimação.



Imita soldado a  marchar a toque de caixa  

Expele flatos de alto som como um  tambor

Toda a residente que tem a janela baixa

 

 

Depressa a fecha ao vê-lo passar na rua

Não o quer ver, nem sentir o seu odor

A matéria fecal de alho e  a cebola crua