Um emigrante que regressou do Brasil
Escreveu ao MInistro da Defesa esta carta:
Exmo Sr. Ministro da Defesa.
Venho por este meio explicar-lhe a minha delicada situação actual.Tenho 30 anos de idade, esta semana fui chamado para ir à inspecção para depois cumprir o serviço militar como refractário. Sou casado com uma viúva com 44 anos de idade. Ela é mãe de uma jovem de 23 anos, da qual sou padrasto - pai. O meu pai, o ano passado, casou-se com a essa filha da minha mulher. Neste momento o meu pai passou a ser o meu genro uma vez que se casou com a minha fllha-enteada. Deste modo a minha filha, ou chamemos-lhe, enteada, passou a ser a minha madrasta, uma vez que é casada com o meu pai. Eu e a minha esposa temos um filho do nosso casamento que tem 4 anos. Este filho tornou-se o irmâo da mulher do meu pai, portanto e cunhado e neto do meu pai. O que faz com que seja o meu tio, uma vez que é filho da minha enteada e madrasta.O meu filho é, portanto, também meu tio...A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, e meu neto por ser o filho da minha enteada.Desta maneira sou o irmão do meu filho e avô! Perante esta complicada familiaridade, peço ao Sr Ministro, que estude pacientemente o meu caso, porque sei que não é permitido que o pai, o filho e o neto sejam chamados à tropa na mesma altura. Espero que tenha em consideração o meu caso.
Leafar.
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