terça-feira, 20 de outubro de 2009

Quando elas são dificeis

ELE: Posso pagar-lhe uma bebida ?
ELA: A bem dizer, prefiro que me dê o dinheiro.

ELE: Viva. Não nos encontrámos já uma ou duas vezes?
ELA: Só pode ter sido uma. Eu nunca cometo o mesmo erro
duas vezes.

ELE: Onde é que foi buscar tanta beleza ?
ELA: Devem-me ter dado a sua parte.

ELE: Quer sair comigo no próximo sábado ao cinema e jantar num
restaurante que você conheça ?
ELA: Lamento. Só em pensar que ia consigo isso causa-me dores de
cabeça.

ELE: Essa carinha deve dar a volta a muitas cabeças?
ELA: E a sua deve dar a volta a muitos estômagos.

ELE: Vá, não seja tímida. Peça-me para dar uma volta.
ELA: Está bem: vá dar uma volta ao bilhar grande.

ELE: Acho que eu a podia fazer muito feliz.
ELA: Como ? Só se for já embora!

ELE: Que me diria se eu lhe pedisse para casar comigo?
ELA: Nada. Não consigo falar e rir ao mesmo tempo.

ELE: Pode dar-me o seu nome?
ELA: Porquê ? Não não foi baptizado ?

ELE: Por onde tem andado, que só agora a conheci ?
ELA: Talvez a esconder-me de si.

ELE: Creio que nós já encontrámos num lugar qualquer ?
ELA: Já. É por isso que nunca mais lá fui.

ELE: Esse lugar está vago ?
ELA: Está. E se você se sentar,o meu fica vago.

ELE: O seu corpo é como um templo.
ELA: Lamento, hoje não há missa nem visitas.

ELE: Se eu pudesse vê-la nua, morria de felicidade.
ELA: Se eu o visse nu, morria de riso.

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