BRONCO
Ele nunca se lava , só usa sórdidos fatos
A fragrância que exala é pura
agressão
Quando caminha expele tantos flatos
Que parece defecar-se por sublimação
O néscio anda ao som dos seus flatos
A quem o ouve mostra certa insolência
Que ecoam como nozes em patas de gatos
Pela expulsão, de uma contínua flatulência
Parece soldado a marchar a toque de
caixa
Em alto som de um natural e grande tambor
Toda a residente que tem a janela baixa
Depressa a fecha ao vê-lo passar na rua
Não o quer ver, nem sentir o seu odor
A matéria fecal de alho e a cebola
crua
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