Num tribunal de uma pequena cidade, o advogado de acusação
chamou a sua primeira testemunha, uma avó nonagenária.
Aproximou-se da testemunha e perguntou:
- D. Ermelinda, primeiro de tudo a senhora a senhora conhece-me?
- Claro. Conheço-te desde pequenino e, francamente,
desiludiste-me.
Mentes descaradamente
a todo o mundo, enganas a tua mulher com
a secretária, ainda fizestes um filho na tua prima, e deste-lhe
dinheiro para se livrar da barriga, manipulas as pessoas e falas mal
delas pelas
costas. Julgas que és uma grande personalidade quando
não tens sequer
inteligência suficiente para ser varredor de ruas.
É claro que te conheço. Se
conheço...
O advogado ficou branco, sem saber que fazer. Depois de
pensar um
pouco, apontou para o
outro extremo da sala e perguntou:
- D. Ermelinda, conhece o defensor oficioso?
- Claro que sim. Também o conheço desde a infância. É
frouxo, não
tem tomates para manter a andrófila da sua mulher na linha, ela anda
a
fornicar com os empregados da
casa, o motorista, o jardineiro e até
com o carteiro.
Pois consta-se que, tem problemas com a bebida, não consegues ter uma
relação normal com ninguém e na qualidade de advogado...
O defensor, ficou em estado de choque.
Então, o Juiz perante tudo que disse a velha, pediu a ambos os advogados
que se aproximassem
do estrado e com uma voz muito ténue diz-lhes:
-Se algum dos dois perguntar à puta da velha se me conhece,
juro-vos
que vão todos presos! A idosa também o conhecia!...
Sem comentários:
Enviar um comentário