Jovem escreve uma carta
aberta ao professor que disse que “obrigar a
beijar avós é violência”!
Leafar um
jovem português, decidiu escrever uma carta
aberta a esse professor
universitário que afirmou no
programa “Prós e
Contras” da RTP que “obrigar uma criança a dar
um beijinho aos avós
pode ser considerado violência”.
As palavras deste
professor ficaram entretanto virais nas redes
sociais.
“Carta aberta a um
herói.
Caro professor universitário não sei que o senhor
defendeu num
dia, no
programa “Prós e Contras”, que “obrigar uma criança
a dar um beijo aos avós é uma violência” e que
por isso muitos dos
jovens tornam-se violentos no namoro e na vida
em geral.
Escrevo esta carta
porque tenho orgulho de ter beijado os meus avós
e que embora o tenha sempre feito, nunca fui
violento ou ultrapassei
os limites de outra
pessoa.
Ainda bem que os meus
pais me obrigaram sempre a dar um beijo
aos meus avós ou me “coagiram” a dar “bom dia”
a quem conheço.
Ainda bem que os meus
pais me puniram quando fui mal-educado
porque é a eles que
devo aquilo que sou ou posso um dia vir a ser.
Não devo nada à
escola pública ou ao Estado porque até esses
foram sustentados em parte pelos meus pais.
No fundo a sua
intenção é reforçar a ideia que os “progressistas”
tentam implantar na
sociedade: que os pais devem ter cada vez
menos poder na criação dos seus filhos. Não
tenho medo de
defender que são os pais que devem educar os
próprios filhos e
não um professor
universitário com tendências sadomasoquistas
que participou num programa qualquer de
televisão.
É um herói para
aqueles que se intitulam de “progressistas” mas
que no fundo defendem
apenas a frustração da sociedade.
É um herói para
aqueles que vivem da vitimização. Num vídeo que
publicou recentemente fez-se passar por vítima
de uma qualquer
“conspiração patriarcal” apenas porque dois
médicos lhe
perguntaram se tinha a certeza que queria
realizar uma vasectomia.
Acusou subliminar
esses mesmos médicos de preconceituosos, apenas
por se preocuparem com as decisões dos seus
pacientes.
É um herói para
aqueles que vivem do ódio. O mesmo ódio que se
disfarçava de compensação e alimenta discursos
como o de uma
cronista do movimento
“Capazes” que defendeu a “suspensão imediata
de voto do homem branco”.
É um herói para
aqueles que aclamam ministros por serem
homossexuais quando o que apenas importa são
as competências.
É um herói para
aqueles que acham normal crianças de nove anos serem
questionadas, num inquérito que circula pelas salas
de aula, sobre o
género com que se identificam ou se sentem
atraídos.
Miúdos de nove anos
não precisam de se preocupar com sexualidade.
Miúdos de nove anos
devem brincar e aproveitar a inocência limitada
pela infância. Não
precisam de se preocupar sobre se se identificam
como homem, mulher ou “outros”. Não precisam
de se preocupar
sobre se gostam de rapazes ou de raparigas.
Portugal é um dos
países que mais desrespeita o papel da paternidade.
Os alunos portugueses passam praticamente mais
400 horas por ano
numa sala de aula em
relação à média da OCDE. As regalias para quem
tem filhos são
mínimas. Vivemos num país onde a criação de um jovem
é feita cada vez mais na escola, enquanto o
nosso sistema de ensino
prova ser cada vez menos eficiente.
Talvez por isso, a
crescente ausência dos pais leve os jovens a lidarem
precocemente com
álcool e drogas. Talvez por isso um homem qualquer
que nunca foi pai possa atacar na televisão
esse mesmo papel. Esse
homem pode até ser
professor, mas um professor ensina enquanto um
pai educa.
Por isso, enquanto o
senhor pertence ao “grupo de heróis” que ataca e
corrói o valor mais importante da sociedade –
o valor da paternidade
– eu não tenho vergonha de pertencer ao grupo
que beijou a avó
quando o pai mandou e que por isso aprendeu a
amá-la sempre que
possível Tenho dito.”
Leafar
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