sábado, 4 de maio de 2019

Poema pseudo-erótico


Encostaste o teu corpo sem roupa no meu
corpo nu. Sem o mínimo pudor!
Percebendo minha aparente indiferença
Aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem
escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei Procurei-te numa ânsia
ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas
 irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante
 a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo
Para na mesma cama te esperar.
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu
 corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti
Mosquito filho da p..ta! '






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