Deus quer sejámos bem humanos
Todos sabemos que a convivência diária com
outras pessoas requer de nós, entre tantas,
duas virtudes muito importantes: sabedoria
e a tolerância.
É comum esperarmos que as pessoas
pensem
e ajam segundo as nossas
expectativas, nos
esquecem de que cada indivíduo é
único, e
dono do seu universo.
Por mais graves que pareçam ser as possíveis
falhas do nosso
próximo, não o repreendemos
num prejulgamento. Se alguém usa de maldade
connosco, procuremos nele algo de bom para
erguê-lo, pois, pode ser a chance para que ele
possa resgatar seu lado positivo.
É sempre difícil julgar os outros em situações
ou opiniões que divergem da nossa. Como nos
apropriar da
consciência alheia e sentirmos a
realidade de um coração e mente que não nos
pertencem? Prejulgar é um erro quando não se
conhece a realidade. Esperemos! O passar do
tempo trará
clareza para uma correta e justa
avaliação.
Além do que, antes da crítica, lembremos de
que, dela também nós não estamos isentos.
Quantas vezes somos complacentes em excesso
connosco mesmos, e não percebemos a rigidez
com que fustigam o nosso próximo em precoce
julgamento?
Se há quem nos elogia as possíveis virtudes, há
sim quem nos lembre nossos defeitos. Se há
quem nos auxilie para um futuro promissor, há
quem nos
constranja apontando deslizes do
passado. A
tolerância com o próximo e o
reconhecimento
dos próprios erros são garantias
de uma convivência harmoniosa e feliz.
Pensemos um pouquinho no perdão que esquece
o mal e aviva o bem.