quinta-feira, 13 de março de 2025

Uma  história entre dois desconhecidos mulher

 e homem

 

Mariana era mulher quase quarentona, rurígena

e mais tarde tornou-se urbícola, porque foi viver

para a Capital, depois de ter terminado a sua

 monogamia.

Mariana gostava imenso de ser mãe e sentia-se

uma mulher eugenética e até calipédica(que tem

 filhos formosos), que poderia  dar origem a uma

 grande e bonita prole. 

Mas o seu ex. marido não podia ser pai, porque

 teve de fazer uma orquiotomia, e fizeram-lhe

 uma ablação de  um orquio, devido a um mau 

hidrocele  que apareceu depois da monogamia.

Mariana decide ir viver para a Cidade de Olisipo.

 Onde três meses depois encontrou homem num

 baile, nos Alunos a Apolo.

Após terem dançado duas vezes, neste mero

 encontro, resolveram  ir para uma residencial

 passar duas horas juntos.

Ela era toda andrófila ou ninfomaníaca  e  ele

 revelou-se filógino.

  O resultado desse inesperado conhecimento

 resultou numa gravidez.

. Mas Mariana nunca mais viu esse individuo,

que era pai biológico do seu desejado descendente.

Carlos, que era divorciado, urbígena e urbícola da

Capital, tinha dois filhos que estavam a seu cargo,

 porque a sua ex-mulher portou-se como uma

 meretriz.

Este olisiponense, possuía uma quinta onde havia

 dendros com bons frutos e tinha também criação

 de aves (F. Volailles ou breeding).

O  velho aletoro  que tinha na capoeira, já não era

capaz de fazer produzir pintos. A gora, só servia 

para alectoromaquia com outros aletoros de outras

 quintas vizinhas, Carlos resolveu comprar um galo

 novo.

Três meses depois já tinha muitos pintos, o novo

galo era uma grande  padreador a sua padreação

 teve bons resultados!

Mariana num daqueles dias, decidiu ir ao café

 Nicola, no Rossio em Lisboa, comemorar sua 

gravidez. 

Quando estava a fazer essa comemoração a beber

 uma imperial.

Carlos nesse mesmo dia e no mesmo momento,

também foi comemorar o êxito do seu novo

aleactoro.

Ele disse para a senhora, que não conhecia, que

estava ao seu lado.

Vou comemorar um grande acontecimento que

surgiu na minha pequena herdade.

Perguntou-lhe Mariana:

- O que lhe sucedeu de bom para estar tão feliz?

 Carlos contou-lhe o êxito do seu novo galo.

- Que coincidência!...  Eu também estou a comemorar

 uma coisa muito Importante na minha vida!

- O que foi, que lhe aconteceu senhora?

 - Também mudei de galo e já estou gravida!

Passados os nove meses, Mariana deu à luz um

 belo rapaz, sem distocia, apesar de não ter

qualquer apoio  iátrico.

Carlos era um lisboeta, divorciado, que depois

 dos 17 anos frequentou muitos bordeis  e outras

casas sui generis: Lupanares, Alcouces, Casas de 

alterne, prostíbulos boîtes e até Meia-Porta.

. Quiçá, fosse essa a razão da conduta da sua

ex-mulher!

 Ele fora um pródigo, fez uma vida de “Bas fond”

como solteiro e mesmo depois de casado.

Depois de ter conhecido Marina tornaram-se

 amigos, amizade essa, que deu numa

deuterogamia ambos estavam livres para

esse fim.

Carlos perfilhou o filho de Mariana, ela 

acarinhou muito os dois Filhos dele. Passado

 um ano tiveram outro filho deste novo 

casamento.

Passaram a ter uma vida feliz entre ambos.

Agora, já tinha uma prole de quatro  filhos.

Algum tempo depois o governo decretou, que

os casais com cinco filhos ou mais filhos, teriam

 um aumento de cem euros por cada filho, para

obviar o problema da baixa natalidade em

Portugal.

Carlos disse para a Mariana:

 Eu tenho outro filho numa outra mulher que a

minha ex-mulher não sabia.

Vou buscá-lo para perfazerem a quantia que o

Estado exige, a fim termos direito a mais

quinhentos euros mensais por cada filho.

Com o consentimento de Mariana, Carlos foi

buscar esse outro filho.

Quando chegou a casa só viu dois filhos! Ele

perguntou a Mariana:

- Onde estão os outros dois nossos filhos?

Ela respondeu-lhe:

- Não foste só tu a ouvir essa notícia do decreto

do governo!..

O pai deles veio busca-los! … Daí podes inferir

 qual foi a conduta da tua ex-companheira.

Afinal, ele tinha sido grande garanhão e ela uma

grande rameira! Pelo que posso deduzir, só lhes

 faltou fazerem :orgias, promiscuidade sexual

 e sexo em grupo.  Um por um lado e ela pelo 

outro, fizeram um par  anormal em termos 

copulação.

 

Viver eubioticamente

 

Se tivermos boa saúde e se nos sentirmos

em paz. Isso é das coisas boas da vida.

Quando nos sentimos saudáveis é dos

melhores bens que podemos ter.

Devemos cuidar de nós endogenamente e

Exogenamente (por dentro e por fora).

É necessário olhar sempre mais para as

coisas que nos façam bem.

É fundamental tomarmos decisões que nos

 agradem. É preciso valorizar mais os nossos

 sonhos. E pensarmos também, mais no bem

dos outros.

.Se virmos que os nossos circunstantes

 estão felizes, devemos ficar contentes, por

eles se sentirem .bem.

Devemos compartilhar com os outros para 

eles se sintam em. 

Mas jamais nos esqueceremos de nós próprios.

 Somos seres deste planeta terra devemos

ser parte integrante deste mundo. E delegá-lo

 aos vindouros o melhor possível.

Devemos Libertar-nos de tudo que não nos

 faz bem. Das energias negativas de alguém

que não quer evoluir que é misoneísta e

daqueles que nos  querem impor algo sem

interesse  e por vezes nos aviltam.

Ser o número 1 não é egoísmo, é amor-próprio.

Não nos devemos subestimar. Nem desvalorizar

e procuraremos sempre um lugar bom  neste

 mundo, que também é nosso.

  

O emigrante que foi para Brasil.

 

Um olisiponense desempregado e pouco

 letrado. Nos anos cinquenta do século

passado, decidiu ir para o Brasil.

Neste País, ele poderia arranjar um

bom emprego, se as coisas corressem

 bem, mandaria ir para lá sua mulher.

Mas só conseguiu um simples emprego

como vigilante de um supermercado.

Durante quatro anos não conseguiu

juntar dinheiro, para mandar ir a

mulher.

 Empregos deste tipo também havia

 naquele tempo muitos em Lisboa.

Comunicou à mulher que o Brasil é um

 muito bonito e tinha bonitas praias e

mulheres lindas! E confessou-lhe:

Como tenho as minhas necessidades

fisiológicas, já transei com duas belas

brasileiras. Mas quando estou com elas

na clino, lembro-me muito de ti e

retiro-me logo de cima delas! A sua

mulher respondeu-lhe:

Eu também tenho sentido essas mesmas

 necessidades, desde da tua ausência.

Quando vou para uma residencial com

 algum dos meus amigos.

Também penso muito em ti. Mas crê,

 que é mais fácil sair de quem está por

cima, do que quem está por baixo