quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Carta enviada a um professor inconsciente


Jovem escreve uma carta aberta ao professor que disse que “obrigar a
 beijar avós é violência”!
 Leafar um jovem português, decidiu escrever uma carta
aberta a esse professor universitário que afirmou no
programa “Prós e Contras” da RTP que “obrigar uma criança a dar
um beijinho aos avós pode ser considerado violência”.
As palavras deste professor ficaram entretanto virais nas redes
sociais.
“Carta aberta a um herói.
Caro  professor universitário não sei que o senhor defendeu num
  dia, no programa “Prós e Contras”, que “obrigar uma criança
 a dar um beijo aos avós é uma violência” e que por isso muitos dos
 jovens tornam-se violentos no namoro e na vida em geral.
Escrevo esta carta porque tenho orgulho de ter beijado os meus avós
 e que embora o tenha sempre feito, nunca fui violento ou ultrapassei
os limites de outra pessoa.
Ainda bem que os meus pais me obrigaram sempre a dar um beijo
 aos meus avós ou me “coagiram” a dar “bom dia” a quem conheço.
Ainda bem que os meus pais me puniram quando fui mal-educado
porque é a eles que devo aquilo que sou ou posso um dia vir a ser.
Não devo nada à escola pública ou ao Estado porque até esses
 foram sustentados em parte pelos meus pais.
No fundo a sua intenção é reforçar a ideia que os “progressistas”
tentam implantar na sociedade: que os pais devem ter cada vez
 menos poder na criação dos seus filhos. Não tenho medo de
 defender que são os pais que devem educar os próprios filhos e
não um professor universitário com tendências sadomasoquistas
 que participou num programa qualquer de televisão.
É um herói para aqueles que se intitulam de “progressistas” mas
que no fundo defendem apenas a frustração da sociedade.
É um herói para aqueles que vivem da vitimização. Num vídeo que
 publicou recentemente fez-se passar por vítima de uma qualquer
 “conspiração patriarcal” apenas porque dois médicos lhe
 perguntaram se tinha a certeza que queria realizar uma vasectomia.
Acusou subliminar esses mesmos médicos de preconceituosos, apenas
 por se preocuparem com as decisões dos seus pacientes.
É um herói para aqueles que vivem do ódio. O mesmo ódio que se
 disfarçava de compensação e alimenta discursos como o de uma
cronista do movimento “Capazes” que defendeu a “suspensão imediata
 de voto do homem branco”.
É um herói para aqueles que aclamam ministros por serem
 homossexuais quando o que apenas importa são as competências.
É um herói para aqueles que acham normal crianças de nove anos serem
 questionadas, num inquérito que circula pelas salas de aula, sobre o
 género com que se identificam ou se sentem atraídos.
Miúdos de nove anos não precisam de se preocupar com sexualidade.
Miúdos de nove anos devem brincar e aproveitar a inocência limitada
pela infância. Não precisam de se preocupar sobre se se identificam
 como homem, mulher ou “outros”. Não precisam de se preocupar
 sobre se gostam de rapazes ou de raparigas.
Portugal é um dos países que mais desrespeita o papel da paternidade.
 Os alunos portugueses passam praticamente mais 400 horas por ano
numa sala de aula em relação à média da OCDE. As regalias para quem
tem filhos são mínimas. Vivemos num país onde a criação de um jovem
 é feita cada vez mais na escola, enquanto o nosso sistema de ensino
 prova ser cada vez menos eficiente.
Talvez por isso, a crescente ausência dos pais leve os jovens a lidarem
precocemente com álcool e drogas. Talvez por isso um homem qualquer
 que nunca foi pai possa atacar na televisão esse mesmo papel. Esse
homem pode até ser professor, mas um professor ensina enquanto um
 pai educa.
Por isso, enquanto o senhor pertence ao “grupo de heróis” que ataca e
 corrói o valor mais importante da sociedade – o valor da paternidade
 – eu não tenho vergonha de pertencer ao grupo que beijou a avó
 quando o pai mandou e que por isso aprendeu a amá-la sempre que
 possível Tenho dito.”
Leafar



 


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