terça-feira, 21 de novembro de 2023

 

8 segredos sobre o Padrão dos Descobrimentos

 


Há poucos monumentos em Lisboa que contam melhor

 a história de Portugal do que o Padrão dos Descobrimentos.

 Vamos desvendar os seus segredos? Quem passa pela zona

de Belém, em Lisboa, vai com certeza dar de caras com um

dos mais bonitos e ornamentados monumentos da cidade,

 o Padrão dos Descobrimentos. E até podes saber o que

significa este ícone para o país, mas será que conheces t

odos os seus segredos? Vem daí à descoberta:

 1 – Foi “construído” duas vezes A primeira vez, em 1940,

 foi erguido de forma efémera, através de uma leve

estrutura de ferro e cimento, pelo arquiteto Cottinelli

Telmo e pelo escultor Leopoldo de Almeida, integrado

na Exposição do Mundo Português. Só em 1960, por

ocasião dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique

foi reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de

 Leiria, sendo as esculturas em cantaria de calcário de

 Sintra. Depois, só em 1985 é que vê todo o seu interior

 ser remodelado, dotando-o de um miradouro, de um

 auditório e de salas de exposição.

 2 – Imponente obra de pedra que “rasga” o Tejo O

Padrão dos Descobrimentos evoca a expansão

 ultramarina portuguesa e o seu formato de caravela

 tem 56 metros de altura e 46 metros de comprimento.

 A figura do timoneiro Infante D. Henrique apresenta

uns majestosos 9 metros de altura, enquanto os seus

 companheiros de viagem , 7 metros cada um.

3 – Quem acompanha o Infante D. Henrique? O elemento

central deste monumento é o pai das Descobertas

 Portuguesas,o Infante D. Henrique, e está acompanhado

por 32 figuras, todas elas associadas aos Descobrimentos,

desde navegadores cartógrafos, guerreiros, colonizadores,

evangelizadores, cronistas e artistas.

Do lado oeste estão representados: o Infante D. Fernando,

 o Infante Santo, filho de D. João I, morto em Marrocos; a

rainha D. Filipa de Lencastre, mulher de D. João I e mãe da

Ínclita Geração dos Infantes e Princesas da Casa de Avis;

Fernão Mendes Pinto, o escritor da Peregrinação;

 Frei Gonçalo de Carvalho, missionário dominicano; Frei

 Henrique de Coimbra, missionário franciscano; Gil Eanes,

 navegador e explorador da costa ocidental africana; Gomes

 Eanes de Zurara, cronista; o Infante D. Pedro, o Das Sete

Partidas, filho de D. João Ie Regente do Reino; Jácome de

Maiorca, cosmógrafo; João Gonçalves Zarco, navegador e

quem descobriu a Ilha da Madeira; Luís Vaz de Camões, o

 maior poeta nacional; Nuno Gonçalves, o pintor dos Painéis

de São Vicente; Pedro Nunes, matemático; Pêro da Covilhã,

viajante e espião; Pêro de Alenquer, navegador;e Pêro de

Escobar, navegador.

Já do lado este estão representados: Bartolomeu Dias, o

Primeiro navegador a passar o Cabo das Tormentas, mais

tarde conhecido como Cabo da Boa Esperança; Cristóvão

da Gama, capitão militar;Afonso de Albuquerque,

 conquistador do império oriental português; Afonso Gonçalves

 Baldaia, navegador; António de Abreu, navegador; o rei D.

 Afonso V, o Africano; Diogo Cão, navegador e explorador da

 costa africana; Estevão da Gama, capitão militar; Fernão de

Magalhães, o primeiro navegador a dobrar o Estreito

de Magalhães; São Francisco Xavier, missionário da Índia

 

; Gaspar Corte-Real, navegador e explorador do Canadá; João

 de Barros, escritor; Martim Afonso de Sousa, navegador;

Nicolau Coelho, navegador; Pedro Álvares Cabral, navegador

e quem descobriu o Brasil; e Vasco da Gama, navegador e

 primeiro enviado e conquistador português na Índia.

4 – A Rosa dos Ventos que não passa despercebida No terreiro

de acesso ao Padrão dos Descobrimentos vais encontrar uma

gigante Rosa dos Ventos, construída em cantaria de calcário

liós negro e vermelho. Possui 50 metros de diâmetro, um

planisfério de 14 metros de largura e é decorada com

 elementosvegetais, cinco pequenas rosas dos ventos, três

 bufões, uma sereia, um peixe fantástico e o Neptuno com

 o tridente e trombeta montado num ser aquático.

Ao fundo podes ver as ondas já características da tradicional

calçada portuguesa. Esta rosa dos ventos foi também

 inaugurada em 1960, dia 5 de agosto,

desenhada pelo arquiteto Luís Cristino da Silva e oferecida pela

 República da África do Sul.

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