Uma história que se
passou no
século transato
Uma iatra (médica) transmontana,
rurícola e posteriormente urbícola,
porque nasceu na região transmontana
do Vale da Vilariça.
Após da sua licenciatura em anatomia
passou a viver três lustros (15 anos) na
Cidade Invicta (Porto).
Onde conheceu um colega urbígena e
urbícola desta Urbe.
Após terem terminado o
curso, decidiram
celebrar a sua
monogamia.
Fizeram uma vida em comum durante
quinze anos, mas não conseguiram ter
filhos. O que ela tanto desejava! Por que,
ela sentia-se que era uma mulher
eugenética (que poderia originar uma
boa prole, filhos).
Mas o seu ex-marido nunca lhe revelou
a patologia que teve na sua adolescência.
Só mais tarde soube que teve um problema
nos orquios, devido a um hidrocele.
Depois da separação foi residir para a
Cidade Escalabitana. Algum tempo depois
de residir na supracitada Urbe, decide ir
a um dos bailes que se fazem nesta Cidade.
Nesse baile conheceu um escalabitano todo
filógino, com o qual arranjou amizade.
Desta amizade deu origem a encontros do
foro intimo ficou e grávida o que ela tanto
ansiava!
Este dito escalabitano
era um avicultor.
Ele contou-lhe o que aconteceu na sua
quinta:
“Que durante quinze
anos teve sempre bons
pintos e frangos, mas deixou de ter essa
boa reprodução, porque o velho galo já
pouco trabalhava.
Decidiu ir à feira de Santana comprar
um bom alectório. Com este novo galo a
reprodução avícola aumentou passados três
meses. O velho alectório guardou-o para a
alectoromaquia
(luta de galos), com alectórios
de outras quintas vizinhas, que originavam
grandes espetáculos!”
Que coincidências disse
ela!..
- Eu também estive 15 anos a espera, mas
só quando te conheci a ti, é que resolvi o
meu problema de maternidade, já estou
grávida há três meses!
Fostes para mim um bom galo! Não te
quero
perder embora estejas preso pela tua
monogamia.
Pode ser que mais tarde
poderemos celebrar
A nossa deuterogamia.