sexta-feira, 4 de abril de 2025

 

Uma história que se passou no

século transato

Uma iatra (médica) transmontana, 

rurícola e posteriormente urbícola,

 porque nasceu na região transmontana

 do Vale da Vilariça.  

Após da sua licenciatura em anatomia

 passou a viver três lustros (15 anos) na

 Cidade Invicta (Porto). 

Onde conheceu um colega urbígena e 

urbícola desta Urbe.

Após terem terminado o curso, decidiram

celebrar a sua monogamia.

Fizeram uma vida  em comum durante 

quinze anos, mas não conseguiram ter

 filhos. O que ela tanto desejava! Por que,

 ela sentia-se que era uma mulher 

eugenética (que poderia originar uma 

boa prole, filhos). 

Mas o seu ex-marido nunca lhe revelou

 a patologia que teve na sua adolescência.

 Só mais tarde soube que teve um problema

 nos orquios, devido a um hidrocele.

Depois da separação foi residir para a 

Cidade Escalabitana. Algum tempo depois

 de residir na supracitada Urbe, decide ir

 a um dos bailes que se fazem nesta Cidade. 

Nesse baile conheceu um escalabitano todo

 filógino, com o qual arranjou amizade.

 Desta amizade deu origem a encontros do

 foro intimo ficou e grávida o que ela tanto

 ansiava!

Este dito escalabitano era um avicultor.

Ele contou-lhe o que aconteceu na sua 

quinta:

“Que durante quinze anos teve sempre bons

 pintos e frangos, mas deixou de ter essa

 boa reprodução, porque o velho galo já

 pouco trabalhava.

 Decidiu ir à feira de Santana comprar

 um bom alectório. Com este novo galo a

reprodução avícola aumentou passados três

 meses. O velho alectório guardou-o para a 

alectoromaquia (luta de galos), com alectórios

 de outras quintas vizinhas, que originavam 

grandes espetáculos!”

Que coincidências disse ela!..

 - Eu também estive 15 anos a espera, mas 

só quando te conheci a ti, é que resolvi o

 meu problema de maternidade, já estou 

grávida há três meses!

 Fostes para mim um bom galo! Não te 

quero perder embora estejas preso pela tua

 monogamia.

Pode ser que mais tarde poderemos celebrar

A nossa deuterogamia.

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