quinta-feira, 10 de novembro de 2022

 


Geração à rasca foi a minha

 

Geração à rasca foi a minha. Foi uma geração que

 viveu num país vazio de gente por causa da emigração

e da guerra colonial, onde era proibido ser diferente

ou pensar que todos deveriam ter acesso à saúde,

ao ensino e à segurança social.

Uma geração de opiniões censuradas a lápis azul.

De mulheres com poucos direitos, mas de homens

cheios deles. De grávidas sem assistência e de crianças

analfabetas.

A mortalidade infantil era de 44,9%. Hoje é de 3,6%.

Que viveu numa terra em que o casamento era para

toda a vida, o divórcio proibido, as uniões de facto

eram pecado e filhos sem casar uma desonra.

Hoje, o conceito de família mudou. Há casados,

recasados, em união de facto, casais homossexuais,

monoparentais, sem filhos por opção, mães solteiras

 por que sim, pais biológicos etc.

A mulher era, perante a lei, inferior. A sociedade

 subjugava-a ao marido, o chefe de família, que tinha

o direito de não autorizar a sua saída do país e que

 podia, sem permissão, ler-lhe a correspondência.

Os televisores daquele tempo eram a preto e branco,

uns autênticos caixotes, em que se colocava um filtro

 colorido, no sentido de obter melhores imagens, mas

 apenas se conseguia transformar os locutores em

"Zombies" desfocados.

Hoje, existem plasmas, LCD ou Tv com LEDs, que

custam uma pipa de massa.

 Na rádio ouviam-se apenas 3 estações,  a oficial

Emissora Nacional, a católica Rádio Renascença e o

inovador Rádio Clube Português. Não tínhamos os

Gato Fedorento, só ouvíamos Os Parodiantes de Lisboa,

 os humoristas da época.

 Havia serões para trabalhadores todos os sábados,

 na Emissora Nacional, agora há o Toni Carreira e

os filhos que enchem pavilhões quase todos os meses.

A Lady Gaga vem cantar a Portugal e o Pavilhão

Atlântico fica a abarrotar,mesmo com bilhetes caros!

 Os U2, deram um concerto em Coimbra em 2010,

e UM ANO antes os bilhetes esgotaram.

Qualquer concerto realizado por cantores famosos

estrangeiros, enchem sempre os pavilhões. Há jovens

 fanáticos que vão dormir numa tenda dois antes para

 serem os primeiros a entrarem. Mesmo perdendo um

dia ou dois de aulas ou de trabalho!

As Docas eram para estivadores, e o Cais do Sodré

para marujos. Hoje são para o JET 7, que consome

diariamente grandes quantidades de bebidas, e não só...

O Bairro Alto, era para a malta ir às meninas, e para

os boémios. Éramos a geração das tascas, do vinho

tinto e sandes de courato, das casas do fado e das boîtes

de fama duvidosa.

Discotecas eram lojas que vendiam discos, como a

Valentim de Carvalho.

As Redes Sociais chamavam-se Aerogramas, cartas que

 na nossa juventude enviávamos lá da guerra aos pais,

 noivas, namoradas, madrinhas de guerra, ou amigos

que estavam por cá.

Agora vivem na Internet, da socialização do Facebook,

 de SMS e E-Mails cheios de "k" e vazios de conteúdo.

As viagens Low-Cost na nossa geração eram feitas em

Fiat 600, ou então nas viagens para as antigas colónias

para combater o "inimigo".

Quem não se lembra dos celebres Niassa, do Timor,

do Quanza, do Índia entre outros, tenebrosos navios

em que, quando embarcávamos, só tínhamos uma

certeza,a viagem de ida. Quer a viagem fosse para Angola,

Moçambique ou Guiné, esses eram os nossos cruzeiros.
Ginásios? Só nas coletividades. Os SPAS chamavam-se

Termas e só serviam doentes.

Coca-Cola e Pepsi, eram proibidas, o "Botas", como era

conhecido o Salazar, não nos deixava beber esses líquidos.

Bebíamos, laranjadas, gasosas e pirolitos.

Recordo que na minha geração o País, tal como as

fotografias, era a preto e branco.

A minha geração sim, viveu à rasca. Quantas vezes o

 meu almoço era uma sopa e batatas e uma só sardinha

 (quando havia), e ao jantar, três alheiras davam para

 5 pessoas, era uma sitioterapia com muitas falhas.

 Na escola, quando terminei a quarta classe recebi uma

uma enxada para cavar a horta.

 Hodiernamente vão comemorar os fins dos cursos, para

fora do país, em grupos organizados,

para essa comemoração, tudo é pago pelos paizinhos..

Têm brutos carros, Ipad's, Iphones, PC's. E tudo em

quantidade. Pago pela geração que hoje tem a culpa de

 tudo!
Tiram cursos só para ter diploma. Só querem trabalhar

começando por cima.
Afinal qual é a geração à rasca...?

sábado, 8 de outubro de 2022

O incrível ano de 2022!... ESPANTOSO!

Este ano, todas as pessoas são da

 mesma idade!!!...

É incrível:   Este ano é especial, pois

todas as pessoas no mundo estão na

 mesma faixa etária, ou seja, todas

iguais a 2022.

Acontece apenas uma vez em cada

1.000 anos!

Este ano, a idade de cada indivíduo

+ o ano do seu nascimento é = 2022.

Por exemplo, tens 58 anos e nasceste

em 1964, logo soma 2022.

Muito estranho, mas é a verdade dos

números!   Nem os mestres chineses

nem os académicos podem explicar.

Para conferires, calcula agora o teu

 caso e vê se a resposta é ou não é 2022…

É uma espera de mil anos!


Questão: Interprete o seguinte trecho de

 poema de Camões:

'Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer'


Uma aluna deu a sua interpretação:

'Ah Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que

 sentias, esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,

esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!'


Esta aluna teve nota máxima!
Foi a primeira vez, depois de mais de 500

anos, que alguém entendeu qual era a

 ideia do Camões...

 

Aconteceu em Lisboa num salão de cabeleireiros


Um jovem algarvio muito fanático pelo Sporting,

 veio de Portimão a Lisboa, para assistir a um 

grande derby entre o Benfica e o Sporting.

Um outro jovem alentejano também muito 

fanático pelo Benfica veio de Beja a ver  esse 

grande jogo.

Como ambos chegaram quatro horas antes de

 começar.

O referido derby, resolveram ir cortar o cabelo e

 fazerem a barba. Por coincidências, foram os dois à

 mesma barbearia, onde trabalhava dois barbeiros.

Os dois barbeiros a viram os seus clientes muito bem

 sinalizados com cores e os emblemas dos seus clubes.

 Eles nem lhes fizerem quaisquer perguntas sobre o

 futebol para que os clientes não entrassem em 

atritos mesmo dentro da barbearia.

O barbeiro que tratou cabelo e da barba do algarvio, 

foi o primeiro a acabar o serviço. No fim perguntou 

ao algarvio:

-o senhor quer que lhe ponha um pouco de perfume?

 O algarvio respondeu de imediato:

-Não, porque a minha mulher pode pensar que fui a

 um lupanar, bordel, alcouce, prostíbulo ou casas de

 alterne ou ainda às casas de meia-porta, onde 

trabalham tambémas rameiras ou mercenárias do 

amor!

Quando o barbeiro do alentejano terminou o seu

trabalho fez.lhe a mesma pergunta:

-O senhor quer que lhe ponha um cheiro de 

perfume.

O alentejano respondeu-lhe:

-Ponha quanto quiser que a minha mulher nunca

entrou nessas casas nem sabe o que é isso.

O que o alentejano disse induziu a sensibilidade

 do algarvio.

Ambos começaram discutir sobre o muito bom 

comportamento moral e cívico  das suas mulheres.

O algarvio disse para alentejano:

Há aquelas mulheres que fingem serem muito 

serias e não sabem nada de maldades, são por 

vezes são as piores, na ausência dos maridos.

  São essas ditas mulheres as andrófilas e 

ninfomníacas, com forte propensão para

 poliandria!

Que munca revelam aos maridos os seu desejo 

erótico do órgão fálico!...

Com isso, queres dizer que a minha mulher já me

 poderia ter posto os palitos!

-Sim, se ainda não teos puseram  os cornos ainda

 pode haver alguém que te os ponha.  

Se estiveres muito tempo ausente de tua casa, eu

 tentarei coroar-te!

-Sim, tu vais pôr-me os cornos, mas é no meu peito

 como tantos outros touros iguais ti já o fizeram!...

Porque eu sou moço forcado!

A discussão agravou-se houve agressões verbais e

violência física.  

Os barbeiros tiveram de chamar a polícia, que os

 conduziu de imediato à esquadra.

 Perante este chinfrim, os adversários futebolísticos,

 já não puderam assistir ao grande derby entre as 

principais equipas olisiponenses.

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

exibições197.463

Canção da diva do fado

 

Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de Lisboa
No desenho que fizesse
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa
Esmorece e cai no mar

Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração

Se um português marinheiro
Dos sete mares andarilho
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse

Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração

Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu
Me dessem a despedida
O teu olhar derradeiro
Esse olhar que era só teu
Amor que foste o primeiro

Que perfeito coração
Morreria no meu peito
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração.



A bicicleta do padre


Numa vila do interior, dois padres costumavam

cruzar-se de bicicleta na estrada todos

 os domingos.

Quando iam rezar a missa nas suas respetivas

 paróquias.

Mas certo dia, um deles ia a pé. Surpreso,

o outro padre parou e perguntou-lhe:

 - Onde deixou a sua bicicleta, Padre Leafar?
 - Roubaram-ma! Creio que no pátio da igreja.

 - Mas que absurdo! - Exclamou o padre João.

 Eu tenho uma ideia para saber quem foi:

na hora do sermão, cite os 10 mandamentos.

Quando chegar ao «Não roubarás» faça uma

pausa e percorra os fiéis com o olhar.

O culpado com certeza que se vai denunciar!

 No domingo seguinte, os padres cruzam-se

 de bicicleta.

O padre joão que deu a ideia diz:

  - Parece que o sermão deu certo, não é

Padre Leafar?

  - Mais ou menos - responde ele

 - Na verdade, quando cheguei ao «Não desejarás

 a mulher do próximo» acabei por me lembrar!...

ATÉ DEUS SE ENGANA...


Uma senhora de meia idade teve um ataque

 de coração e foi parar ao hospital.
Na mesa de operações, quase às portas da

morte, vê Deus e pergunta :
- Já está na minha altura ?
Deus responde:
- Ainda não. Tens mais 43 anos, 2 meses e 8

 dias de vida.

Depois de recuperar, a senhora decide ficar no

 Hospital e fazer uma lipoaspiração, algumas

cirurgias plásticas, um face lift.

Como tinha ainda alguns anos de vida, achou

que poderia ficar ainda bonita e gozar o resto

 dos seus dias.

Quando saiu do Hospital, ao atravessar a rua,

foi atropelada por uma ambulância e morreu.

A senhora, furiosa, ao encontrar-se com Deus,

 pergunta-lhe:
- Então eu não tinha mais 40 anos de vida ?

 Porque que é que não me desviaste do caminho

da ambulância ?

Deus responde:
- GAITA ! Eras tu ? Nem te conheci !